segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012




"Os dias não são tristes e nem quero dramatizar muito, mas você sabia que ontem caí novamente? Ah, caí, tropecei naquelas palavras bobas de outrora e me vi no chão, com um machucado bem no joelho como criança que corre demais. Mas comigo foi ao contrário: foi por ter parado. Parar também é uma bela forma de tropeçar. E repito, os dias não andam tristes, mas há um tempero faltando, uma coisa que engasga, um “que” de sabe-se lá o que! Que agonia… Você acredita que escrever foi irritante mais cedo? Essa coisa de vou-lhe-falar-umas-palavras-bonitas me cansou. As palavras vão ser feias, nuas e cruas, mas falarei. Porém, falarei quando conseguir desengasgar. Agora não dá, já é noite e ninguém quer dormir com más recordações além das já vividas. Enquanto isso, tome cuidado: estou tropeçando por aí."
— Camila Costa


Bem esse texto foi bem parecido com o que aconteceu comigo ontem. Sei lá sabe é que a gente vai aguentando, guardando, tentando não entristecer mas chega um momento que a gente tem que descarregar. O meu momento de descarregar foi ontem. Sabe foi do nada. Do nada deu uma tristezinha, uma dorzinha que a aguinha salgada escorreu dos meus olhos e só percebi quando já tava no queixo. Não foi aquela coisa desesperadora sabe. Foi silencioso e rápido. Foi excesso da tristezinha que venho guardado. Mas passou. Na realidade isso é bem meu haha. Mas a minha identificação com esse texto tem um porem. Ela demonstra um tanto de revolta, mas no meu caso não teve revolta alguma pelo menos por enquanto. Ainda assim é lindo, lindo.
Bem pessoal, vou indo. Beijão!

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